Técnicos do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) e do Museu de Arqueologia e Etimologia do Estado do Amapá (MAE) estiveram reunidos esta semana para tratarem sobre da história local da Arqueologia e suas perspectivas.

O objetivo é fomentar as discussões de diferentes temas relacionados à Arqueologia e promover debates e reflexões sobre o assunto, bem como a socialização do conhecimento específico com apanhado histórico e a  capacitação de técnicos e monitores do museu.

De acordo com a socióloga e gerente do Museu de Arqueologia e Etimologia, Yana Barbosa, é importante a interação com os técnicos de outras instituições afins, para que juntos possa aprofundar o tema e levar ao conhecimento do público.

As discussões passaram por descobertas recentes, como é o caso de um sítio megalítico na região do Pracuuba que será o próximo município a receber a visita dos especialistas.

“Nossa intenção é levar esse conhecimento até a comunidade e faz parte do projeto de reestruturação do Museu, no que se refere a área física e estrutural como a parte técnica”, destacou Yana Barbosa.

Na oportunidade foi apresentado um panorama sobre a arqueologia no Amapá desde o século XIX, quando iniciou o estudo, até os dias atuais. A técnica do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas do Iepa, Cristina Brito, destacou que os primeiros relatos de pesquisas no Amapá foram realizados pelo pesquisador Emilio Goeldi, e que posteriormente outras informações foram levantadas.

”Temos um material arqueológico no Amapá bastante diversificado e que vem ocorrendo em diversos locais, são sítios pré-coloniais com urnas funerárias (Maracá e Cumani). Sendo encontrados materiais concentrados na região norte do Estado de várias etnias indígena”, destacou.

Em função da riqueza arqueológica, o Instituto desenvolve a parte preventiva em parceria com as empresas em escavações, principalmente quando se trata de construção de condomínios e rodovias.