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terça, 11 de julho de 2017 - 13:43h
Investimento de R$ 8 milhões vai reestruturar Escolas do Novo Saber
Recurso do tesouro estadual foi aplicado em manutenção estrutural, aquisição de materiais permanentes e alimentação; obras de ampliação começam no 2º semestre
Por:
Foto: Erich Macias
Escolas receberam pintura geral interna e externa, cobertura e troca de telhas, troca de fiação, entre outras adaptações necessárias

As Escolas do Novo Saber (tempo integral) receberão cerca de R$ 8 milhões em investimento ao longo de 2017. O recurso, oriundo do Tesouro estadual, foi aplicado em serviços de manutenção e melhorias na infraestrutura das oito escolas, além da aquisição de materiais permanentes como carteiras escolares, mesas para refeitórios, centrais de ar-condicionado e a contratação de empresa para o fornecimento da alimentação. O valor não engloba as obras de ampliação das unidades, que terão início do segundo semestre deste ano.

Na adaptação da infraestrutura das escolas serão aplicados, aproximadamente, R$ 4 milhões. No fornecimento de almoço para as unidades de Macapá e Santana foram investidos R$ 2,645 milhões. Já na aquisição de materiais permanentes, mais R$ 1,5 milhão estão sendo destinados para esses estabelecimentos de ensino.

O governo federal já repassou R$ 2,051 milhões para investimento em equipamentos pedagógicos, insumos e transporte. O Amapá ainda receberá, este ano, R$ 598 mil da União para investimento nas Escolas do Novo Saber. Os processos para aquisições e investimentos do recurso federal encontram-se em fase de conclusão de licitação.

Melhorias na Infraestrutura

As obras de melhorias e adaptações na infraestrutura das Escolas do Novo Saber, coordenadas pela Rede Física da Secretaria de Estado da Educação (Seed), tiveram início em janeiro.

As unidades receberam, ao longo dos meses, manutenções como cobertura e troca de telhas defeituosas, impermeabilização de marquise e calhas; troca de torneiras, sifões e desobstruções de encanamento; pintura geral interna e externa; troca de fiação, tomadas, lâmpadas e transformadores; revisão de telhado de quadras poliesportivas, estrutura metálica e pintura de piso, dentre outras adaptações mínimas necessárias.

Algumas obras de manutenção já estão 100% concluídas. Os serviços que ainda não foram finalizados deverão ser entregues até agosto, para que as escolas estejam com essa primeira etapa pronta no início do segundo semestre letivo.

A Seed investiu, em 2017, mais de R$ 300 mil em centrais de ar-condicionado de 18, 24, 30 e 36 mil BTUs, que estão sendo redistribuídas por toda a rede pública estadual.

A maioria das salas de aula das Escolas do Novo Saber já está climatizada. A Seed aguarda a entrega dos novos equipamentos para finalizar as instalações das salas pendentes.

A Rede Física da Seed também realizará a instalação de lavatórios coletivos, em áreas estratégicas, garantindo mais comodidade aos estudantes. O setor ainda estuda a implantação de armários e bancos para descanso neste segundo semestre.  

Serviços de Ampliações

As oito Escolas do Novo Saber serão ampliadas e ganharão espaços como vestiários masculino e feminino, cozinha industrial, refeitórios maiores e área de convivência com paisagismo.

A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), responsável por essas obras, inicia no segundo semestre o processo licitatório. Os projetos estão sendo elaborados pela Rede Física da Seed e encaminhados para a Seinf. A expectativa é que os trabalhos comecem entre setembro e outubro.

Todas as escolas serão ampliadas com um ou dois blocos, além da reforma e adequações de espaços já existentes. O vestiário do Colégio Tiradentes, por exemplo, receberá 22 chuveiros com box, 14 lavatórios e 16 aparelhos sanitários. As obras na escola ainda preveem ampliação e reforma do estacionamento, sala de apoio psicológico, biblioteca, sala de leitura e sala de professores.

Área de Convivência

Na área de convivência, que será construída na parte externa das escolas, serão instalados bancos para o descanso dos alunos, além de um projeto de paisagismo. A proposta é que os estudantes tenham um espaço confortável e ventilado, para 1h20 de almoço, que devem ser divididas entre a refeição, descanso e participação de grupos nas disciplinas eletivas.

A Portaria nº 727/2017 de fomento ao ensino médio em tempo integral, do Ministério da Educação, não prevê a construção de dormitórios nas escolas que ofertam o ensino em tempo integral.

A estrutura exigida pelo Ministério da Educação nessas escolas são: biblioteca ou sala de leitura, salas de aula, quadra poliesportiva, vestiário masculino e feminino, cozinha e refeitório. Dos seis itens, quatro dos recomendados pelo Ministério da Educação devem ser finalizados até 18 meses, após o primeiro repasse de capital da União.

Na prática, as obras de ampliação podem ser finalizadas até junho de 2018, no entanto o Governo do Amapá trabalha com celeridade para que, no início do ano letivo de 2018, as escolas pioneiras do programa estejam completamente prontas.

 

 

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