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quinta, 28 de julho de 2016 - 11:19h
Avanço da produção de grãos fomentará outras cadeias do setor primário
Uma esmagadora de milho será instalada para produção de biocombustível, ração e óleo comestível.
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Além da esmagadora, duas fábricas de ração estão em processo de implantação no Amapá.

Com o avanço da produção e exportação de grãos, o Amapá entra em uma nova etapa na sua história. Está deixando de ser um Estado consumidor para se tornar um exportador, atraindo novos investidores que acreditam no potencial econômico e desenvolvimento da região. O próximo investimento é a instalação de uma esmagadora de milho para produção de biocombustível, ração e óleo comestível, que também fomentará outras cadeias do setor primário como a avicultura, suinocultura e piscicultura.

A expectativa é de que, em três anos, a produção de milho chegue a 400 mil toneladas, o que possibilitará a instalação da máquina esmagadora de grãos. O investimento será feito por uma empresa de alimentos com atuação no mercado nacional e internacional. “O Amapá será outro Estado após o advento da agricultura de larga escala”, afirmou o empresário Mamed Alles.

Além da esmagadora, duas fábricas de ração estão em processo de implantação no Amapá. Uma delas será instalada no Distrito Industrial em Santana. Os investimentos são resultados dos incentivos do Governo do Estado para o desenvolvimento econômico amapaense. A redução dos insumos é um dos fatores que impactará, diretamente, no desenvolvimento do setor primário.

Atualmente, a maior dificuldade para os criadores de aves e peixes é o alto custo da ração, que precisa ser comprada em outros Estados. Por exemplo, para produzir um tambaqui de 2 kg, o piscicultor precisa de pelo menos 3,6 kg de ração. Gerando um custo de R$ 4,80 somente com o subsídio.

A partir do momento em que a ração for produzida e comercializada no Amapá, o custo de produção da piscicultura poderá ser reduzido em 64,8%. Um quilo da ração custará, em média, R$ 1,50, gerando uma queda de 58,3% no valor final da proteína. Ou seja, se o peixe é comercializado nas feiras ao valor de R$ 12,00, poderá chegar para o consumidor ao preço de R$ 7,00.  É o mesmo valor do pescado que vem do Mato Grosso e é revendido no mercado amapaense, o que encarece o alimento.

De acordo com o diretor-presidente da Agência de Pesca do Amapá, Clésio Cardozo, incentivando o consumo de peixe, a demanda de produção aumentará, movimentando a cadeia do setor primário e gerando mais renda para a o Estado. “Com a ração produzida no Amapá, conseguiremos reduzir o custo, trabalhar no programa de regularização da comercialização e diminuir o preço final para o consumidor”, afirmou.

A produção de ração reduzirá, ainda, os custos da criação de porcos e aves, atividades que também tem como base de alimentação dos animais o subsídio feito a partir do milho e da soja.

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