A artesã Márcia Leite há 25 anos trabalha expondo suas peças para apreciação e comercialização na Casa do Artesão. Ao receber a notícia de que o local vai ser reformado e revitalizado, ela comemorou a iniciativa.

O assunto foi tratado em reunião na quarta-feira, 4, entre a Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), e artesãos que possuem peças consignadas na área interna e aqueles que atuam no entorno da Casa do Artesão.

O objetivo foi explicar como vão acontecer as obras de reforma e revitalização do prédio e solicitar apoio no transporte das peças para o Monumento Marco Zero do Equador, local onde vai funcionar o anexo da Casa do Artesão pelos próximos três meses. Esse é o período previsto para a primeira etapa das obras executadas pelo Governo do Estado e que incluem a reforma no telhado, banheiros, rede elétrica e pintura.

“Era uma reivindicação de toda a categoria. Com a Casa do Artesão reformada, creio que o movimento de pessoas e as vendas vão aumentar muito mais. A transferência temporária para o Monumento Marco Zero foi uma boa sacada”, comentou.

Outro artesão otimista é Joanilson Pessoa de Aragão. Ele trabalha com a confecção de caravelas de clubes de futebol, porta-chaves e cofres em madeira. “Só temos a agradecer pela revitalização da Casa do Artesão. Depois de concluída, vamos ter ainda mais orgulho de expor nosso artesanato”, afirmou.

A previsão é que até segunda-feira, 9, o anexo da Casa de Artesão já esteja em pleno funcionamento no salão cultural do Monumento Marco Zero do Equador, na Zona Sul de Macapá, no horário das 8 às 17h30, de terça a domingo.

São 30 mil peças consignadas na Casa do Artesão e um total de 130 artesãos cadastrados. Outro anexo do prédio funciona no Museu Sacaca.
As obras de reforma e revitalização da Casa do Artesão têm custo de R$ 480 mil. Os recursos são do orçamento do Governo do Estado.