Segundo Arimilton Santos, chefe do Setor de Corte e Religação da Caesa, antes do corte os consumidores são avisados. “No bairro Universidade, por exemplo, as notificações foram entregues com antecedência de trinta dias. Os avisos são enviados a partir do momento que os clientes completam duas faturas em atraso”, complementou.

Nas faturas enviadas aos consumidores a Caesa alerta sobre débitos em aberto. “No espaço para mensagens, a Companhia já envia a informação ao cliente para que o mesmo possa se precaver e venha à Caesa negociar a dívida. Após a notificação de corte, o cliente tem trinta dias para se regularizar”, explicou Mauro Magalhães, gerente comercial da Caesa.

Além dos trinta dias, no ato em que a equipe de corte visitar o consumidor, é possível uma segunda negociação. “Nosso objetivo não é realizar o corte de água. Queremos que o cliente venha quitar suas dívidas. Dependendo do caso, a Caesa poderá vir a dar um prazo de 24 horas para que o cliente possa se regularizar”, explicou Arimilton Santos.

Religação

Para que a Caesa reative o serviço, o cliente deve ir ao escritório-sede da empresa na Avenida Ernestino Borges, 222, bairro Central ou em um dos boxes na rede Super Fácil para negociar o débito em aberto.

Após a negociação, o consumidor paga a taxa de religação que é efetuada em até 24 horas. “Para religações em hidrômetros, a taxa custa R$ 20,76. Para religações feitas em ramais de água, o valor é de R$ 46,10. E para religações com retroescavadeira o cliente deve pagar R$ 156,71”, informou Arimilton Santos.

O chefe do setor de corte informou ainda, que é possível realizar o pagamento de taxa de religação urgente. “Neste caso, o cliente pode pedir para que no prazo de quatro horas a água seja religada em sua residência. A religação urgente em hidrômetro custa R$ 29,06 e em ramal custa R$ 64,54. As que necessitam de retroescavadeira não se encaixam nessa modalidade, pois a máquina trabalha de acordo com a demanda operacional do dia”, informou.