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sexta, 16 de junho de 2017 - 16:55h
Merendeiras de escolas quilombolas aperfeiçoam técnicas de manipulação de alimentos
Curso faz parte do projeto de estruturação da rede de escolas quilombolas do Amapá
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Merendeiras de 29 escolas quilombolas do Estado do Amapá estão recebendo qualificação por meio do Curso de Manipulação de Alimentos. Entre merendeiras e comunidade, cerca de 1.500 pessoas vão aprender como preparar uma alimentação saudável com produtos regionais e o reaproveitamento dos alimentos que, normalmente, são jogados fora, como cascas, talos e ramos. A ação beneficiará mais de 3 mil alunos.

O curso integra as ações do projeto de estruturação da rede de escolas quilombolas do governo do Estado, e foi possível graças à parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) dentro do programa “Cozinha Brasil”. A primeira equipe a ser capacitada foi a da Escola Teixeira de Freitas, da comunidade São Pedro dos Bois. Além de merendeiras, pessoas da comunidade escolar em geral participam do curso.

“Nossa intenção é capacitar pelo menos 50 pessoas em cada oficina, incluindo merendeiras e comunidade em geral”, reforçou Luciano Rodrigo de Oliveira, gerente do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Secretaria de Estado de Educação (Seed).

As escolas quilombolas são de quatro localidades do Estado: Tartarugalzinho, Oiapoque, Macapá e Santana. As merendeiras têm a oportunidade de aprender a preparar uma alimentação saudável, levando em consideração as condições de higiene e preservação do sabor dos alimentos. Elas recebem dicas, por exemplo, de como tornar mais atrativas as verduras e legumes, que geralmente são dispensados pelas crianças, criando assim hábitos saudáveis na vida escolar do aluno.

Nesta primeira etapa do projeto, está incluída, também, a capacitação das equipes das comunidades quilombolas de Lagoa dos Índios, na Escola Lagoa dos Índios (de 20 a 22 de junho); Distrito do Coração, Escola David Miranda (de 27 a 29 de junho) e Ressaca da Pedreira no Colégio Nestor Barbosa (1º a 3 de agosto). A expectativa é capacitar todos os profissionais das 29 escolas quilombolas até dezembro de 2017. 

 

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